Caminhar em conjunto e vencer as adversidades com menor dificuldade, aumentado a eficácia, parece ser a única forma de ter sucesso no atual contexto de mercado. As sinergias, a divisão das tarefas e a divisão da responsabilidade afiguram-se como sendo a fórmula de sucesso a adotar.

Para tal, torna-se, em primeiro lugar, necessário perceber, não somente o contexto, mas também, na generalidade, as pessoas que dele fazem parte. Uma parte significativa das pessoas – as promessas, aqueles em quem a sociedade, de um modo geral, deposita a esperança de poderem construir um futuro sustentável é a chamada geração Millennium.

 

A esse propósito, partilho com os leitores o resumo de um artigo que me chegou de um dos meus colaboradores:

 

A geração Millennium compreende os nascidos nos anos 80 e 90, também conhecidos como geração Y. O nome Millennium surgiu de uma pesquisa americana, em que os jovens escolheram como gostariam de ser conhecidos, nomeando-se assim uma vez que querem fazer notar a sua grandiosidade por comparação com a grandiosidade do mundo global, próximo e muito tangível que os rodeia.

Por outro lado, esta geração recusa ser considerada como uma geração de continuidade da geração X, que os antecede. A geração X é composta pelos nascidos entre os anos 60 e início dos anos 80. São pessoas que viveram momentos políticos importantes: a Guerra Fria e a queda do muro de Berlim. Viveram na época de grandes estadistas como: Mikhail Gorbatchov, Ronald Reagan e Margaret Thatcher. E foi uma geração marcada por acontecimentos de grande magnitude como o aparecimento da sida em 1981.

Estes e outros factos vividos, contribuíram para que a geração X traga em si sentimentos de desesperança, quer em relação ao planeta, quer em relação à humanidade, tendo provocado também grandes mudanças no que diz respeito ao comportamento nas relações interpessoais e, consequentemente, nas questões de preconceitos da sua geração em relação à geração posterior.

Tendo deixado algumas heranças desastrosas como, por exemplo, a deterioração do planeta, deixou também a democracia e a liberdade de expressão.

É uma geração que privilegia a juventude, gosta de sentir-se jovem embora o tempo tenha passado para ela. Devido aos avanços da ciência, nomeadamente aos da medicina, a geração X tem uma longevidade maior e com mais saúde, o que, frequentemente, os leva a rivalizar com os seus filhos, frequentando os seus ambientes, mantendo a onda deles, tentando igualar-se em vários aspetos e comportamentos. São os chamados adultecentes.

 

A geração Millennium ou Y são depositários de grandes expectativas dos seus pais, tiveram grandes investimentos, com aulas para tudo, numa tentativa desses pais os prepararem para enfrentar o mundo com melhores condições. Não conhecem a ditadura nem a inflação galopante, mas vivem um panorama de grande incerteza em relação ao futuro.

É a geração da internet, da variedade, das tecnologias que mudam continua e vertiginosamente. São pessoas com pressa, tudo na sua vida tem que ser rápido. Trata-se de uma geração que nasceu com o computador e que cresceu com ele e com as evoluções tecnológicas. São fascinados e dominam as novas tecnologias. Acompanham, perfeitamente, tudo com rapidez e segurança. São otimistas e mais animados em relação ao mundo em que vivem do que as gerações anteriores. Acreditam que conseguirão fazer mais coisas pelo seu planeta, pelo meio-ambiente. Culpam a geração antecessora pelo lixo herdado, em todos os sentidos: ambiental, televisivo… Porém, frequentemente, usufruem com prazer desses lixos que condenam.

 

Continua no próximo artigo…

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